http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/brasil-vendeu-a-copa-teorias-da-conspiracao-se-espalham-na-web
Brasil vendeu a Copa? Teorias se espalham pela web
Seleção brasileira levou a maior goleada de sua história na semifinal do Mineirão
(Ricardo Corrêa)
A histórica goleada da Alemanha sobre a seleção brasileira
na semifinal da Copa do Mundo gerou comoção nas redes sociais nos
últimos dois dias. Rapidamente, teorias da conspiração para justificar a
maior derrota da história do futebol brasileiro se espalharam. A mais
popular delas afirma que o Brasil vendeu a Copa para a Fifa em troca do
título olímpico em 2016 e de um novo Mundial no país até 2030. A
denúncia se assemelha à célebre carta que acusava a venda da Copa de
1998 à França. Na época, o escândalo foi discutido na CPI da CBF/Nike
e até o atacante Ronaldo foi convocado a depor, para explicar a
convulsão que teve horas antes da final.
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Vários e-mails atualmente "denunciam" a venda desta Copa nas redes
sociais. Os textos apresentam detalhes distintos, mas quase todos partem
do mesmo autor: Gunther Schweitzer, o mesmo homem que denunciou a venda
da Copa de 1998. Em alguns textos, Schweitzer é apresentado como
diretor de jornalismo dos canais ESPN. Em outros, o nome aparece com o
mesmo suposto cargo de 16 anos atrás: diretor da Rede Globo.
Além da troca de favores entre Brasil e Fifa, outra teoria da conspiração foi levantada nos últimos dias: a de que Neymar não teria efetivamente se lesionado na partida contra a Colômbia.
Sites brasileiros e colombianos divulgaram imagens da chegada do atleta
ao hospital de Fortaleza. Nelas, o paciente aparece com o rosto coberto
e sem as tatuagens que o atacante possui no braço direito. Houve ainda
quem adaptasse a história e afirmasse que Neymar simulou a lesão, pois
foi o único que não concordou em vender a Copa à Fifa.
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Abaixo, a reprodução de uma "denúncia" que circula pelas redes sociais:
"Fato comprovado:
O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores
titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 08 de Julho (dia
da semifinal), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marin (na
única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção),
o Técnico Luiz Felipe Scolari, o Sr. Marco Polo Del Nero (Presidente
Eleito da CBF), e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora
Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos
ou no lobby do hotel.
A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a
trocar a vaga na final pelo titulo Olímpico em 2016 (único torneio que o
Brasil ainda não venceu) e a promessa de uma nova Copa até 2030 no
Brasil. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios,
US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para
todos os jogadores e integrantes da comissão, através da empresa Nike.
Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa
Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os
jogadores de elite da empresa, como Ibrahimovic, Wayne Rooney, Andrés
Iniesta e Frank Ribery.
Mesmo assim, David Luiz se recusou a jogar, mas mudou de opinião
em seguida, depois de uma longa reunião com Carlos Alberto Parreira e
Flávio Murtosa, aonde receberam uma ligação de um representante da Nike
que ameaçou retirar seu patrocínio recém-renovado e um dos maiores da
empresa.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a
prorrogação, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares
fez com que a Alemanha, que absolutamente não participou desta
negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os
primeiros gols.
O Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA, cidadão franco-suíço,
aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato
mundial não é vencido pela Alemanha desde 1990 e o mesmo é tratado como o
complemento ideal para confirmar a soberania do país na Europa como
potência econômica e esportiva, além de ser a única federação que fazia
oposição a presidência do Sr Blatter.
Garantiu, também, ao Sr. José Maria Marin, através de seu
sucessor, Marco Polo Del Nero e do Secretário Geral da FIFA, Sr Jeromé
Valcke, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexacampeonato
de 2018.
Gunther Schweitzer
Diretor de Jornalismo dos Canais ESPN"
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