
De fora das semifinais da Taça Guanabara, o Vasco aproveitou
o domingo de Carnaval para trabalhar em São Januário de olho na
terceira fase da Copa Libertadores da América. O técnico Zé Ricardo
comandou uma atividade com portões fechados à imprensa, mas o lateral
Henrique deixou claro qual deve ser a postura dos cruz-maltinos nos confrontos com o Jorge Wilstermann.
“É claro que eu queria estar na semifinal, mas, já que ficamos fora
estamos, aproveitando para treinar. Com o plantel que temos, teríamos
condições de dividir o time”, lamentou inicialmente o carioca de 23
anos, antes de projetar o jogo pelo torneio continental.
“Precisamos imprimir nosso ritmo aqui e lá. O
jogo de lá não é nossa maior preocupação, não. Sabemos que o Vasco é
muito conhecido, então eles vão pesar a história do Vasco”, explicou
Henrique, minimizando a questão da altitude.
Na próxima quarta-feira, Vasco e Wilstermann abrem o duelo no Rio de
Janeiro. Uma semana depois, a cidade de Sucre, que fica a 2.800 metros
acima do nível do mar, receberá o jogo de volta.
“Sabemos que o jogo lá é complicado. Precisamos estar ligados com o
tempo de bola, o jogo deles em si, o ritmo que eles imprimem dentro de
casa…”, comentou Henrique, sem reclamar de ter os bolivianos como
adversários. “Qualquer candidato que viesse estaria muito forte. Temos
de buscar a vaga”.
O Vasco encarou o Universidad Concepción, do Chile, na abertura de sua
campanha, pela segunda fase da Libertadores da América, e não teve
qualquer problema para confirmar sua classificação. Goleou fora de casa
por 4 a 0 e sacramentou a vaga com um triunfo por 2 a 0 em São Januário.
Passar pelo Jorge Wilstermann é o último desafio antes de entrar
definitivamente da fase de grupos da competição. E o sorteio realizado
pela Conmebol prevê que o vencedor do confronto se tornará integrante do
grupo 5, que tem definidos Cruzeiro, Racing-ARG e Universidad de Chile.
Fonte: Gazeta Esportiva
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