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Imagem meramente ilustrativa |
JACAREACANGA - Com fartos e indignados comentários o líder indigena Thomaz Borõ Munduruku filho do lendario Cacique Martinho Borõ, vitimado recentemente pela nefasta Covid-19, atraves da rede Social facebook faz grave denúncia contra a Operação Mundurukânia que está destruindo nas Terras ìndigenas Sai Cinza e Munduruku toda estrutura de atividade ilegal de garimpagem. Aponta o indigena que na sobredita Operação nas imediações do Igarapé Preto, no dia 08 passado, locais de atividades de garimpagens foram destruidas como equipamentos e insumos.
Informa lamentando, que alem dos prejuizos tidos e havidos, que uma ação impensada, precipitada e desastrosa dos integrantes da Operação esses atearam fogo em uma pequena Aldeia proximo à margem do Igarapé Preto, sendo morada fixa de seu Tio Rafaelzinho e familiares, Rafaelzinho é professor aposentado, e com certeza a destruição talvez foi motivada por pensarem que o espaço seria para apoio aos garimpos.
Rafael Manhuari Munduruku, conhecido como Rafaelzinho por sua diminuta estatura fisica, é cidadão de bem, não tem atividade garimpeira, foi um baluarte na luta pela ampliação e demarcação da Terra Indigena Munduruku, e desde o ano de 1.990 quando a Funai instalou um Posto Indigena na Aldeia Carocal do Rio das Tropas, proximo à sua Aldeia, o octagenário indigena ja ocupava o local com sua prole desenvolvendo suas atividades em roças de subsistencias, além de sempre estar na Aldeia Caroçal lecionando, contratado para tal finalidade.
Acrescenta o sobrinho Thomaz que além da casa que dava abrigo para sua familia o velho indigena teve todos seus pertences destruidos pelo ataque ao seu pequeno aldeamento.
-Uma pergunta que não quer calar:
QUEM PAGARÁ POR ISSO?
Informações veiculadas nas redes sociais, dão conta que muitos indigenas voltarão à carga protestando por essa situação, e comentam que descerão para Itaituba e poderão bloquear, como ja fizeram antes a conexão das Rodovias 164 e 230 em Campo Verde
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