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Vereador Rainéricy Quintino na Aldeia Teles Pires - Casa de torrefação de farinha |
JACAREACANGA, (10/10/2020) - Principalmente com a situação atual sofrível que apesar da produção de ouro aluvionar na região precisamente indigena encontrar-se em declinio e na atual conjuntura o Governo Federal ter colocado uma pá de cal na exploração, proibindo a faiscação e produção devido questões de soberania e ambiental, e sem ter sido criado pelo municipio, estado ou federação qualquer que seja o mecanismo para que existisse uma alternatica economica com a finalidade de substituir a produção aurífera, considerando que centenas de pessoas perderam vinculos de trabalho no interior dos núcleos humanos indigenas que foram criados pelo trabalho de garimpagem, eis que uma atividade economica recrudesce e que teve sua fase embrionária no Governo de Raulien Queiróz, que deslocou tecnicos para capacitar os indigenas dentro de algo que se alinhasse com as referencias culturais do Povo Munduruku. Optou-se na ocasião por agregar-se valores à produção do principal produto de alimentação que foi a farinha, para a alimentação do grupo tribal e o excedente praticar a comercialização e em retorno, fazerem aquisição de bens de consumo ou produtos industrializados. O processo sofreu solução de continuidade devido onerar familias indigenas que recebiam a sobredita capacitação entretanto em contrapartida tinham que custear com parte da venda de sua produção para a aquisição de materiais como caixas dáguas, prensas e outros materiais e equipamentos que muitas vezes seus custos atingiam até 60% do lucro da produção excedida e vendida, outro revés que atingiu os produtores da farinha de qualidade foi questão de logistica e que devido a grande distancia do local produtor para fazer o escoamento para a cidade de Jacareacanga, visando a venda, o custeio de deslocamento em transporte e combustivel inviabilizou a produção de alavancar.
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Indigenas recebendo capacitação |
Ponto inquestionavel dessa lúcida ideia foi o contato feito pelo Vereador Rainéricy e apoio de seus pares com NARDEL BAIMA, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Jacareacanga, que ja tem desde um passado recente inestimavel trabalho ofertado em defesa dos produtores rurais.
De imediato NARDEL BAIMA, se aproximou da direção do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) que deslocou o Tecnico Augusto Martins para ministrar a capacitação adequada e necessaria para o grupo tribal. Importante salientar que a produção de farinha em aldeias é uma ação de blocos familiares que são empregados no fábrico da farinha toda a familia ja que aí reside tambem conotação e trabalho de ordem cultural em um ambiente familiar e cultural.
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Sub-produtos da mandioca com garantia de comercio |
Para o real sucesso do empreendimento, o apoio da Secretaria de Agricultura do municipio que tem à frente om Engenheiro Agronomo e de genealogia Munduruku é imperioso. Outro ponto alto da questão foi inserir no processo o SENAR, que criará multiplicadores para capacitar os parentes, o Sindicato dos Produtores Rurais atraves de Nardel Baima e os Vereadores como uma engrenagem que facilitará a retomada da fabricação da farinha que sem dúvida é de excelente qualidade, foi uma junção bem pensada.
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