Imagem exibida nas redes sociais no dia de hoje mostrando uma relação supostamente amistosa entre dominados e dominadores |
JACAREACANGA (15.02.2022) - Mais um dia terrível para os garimpeiros e suas familias, e aí são milhares com a intensificação de ataques nos redutos de garimpagem. As familias subsistem do trabalho árduo de pais e responsaveis que como provedores de suas respectivas proles tiram seus sustentos entre a lama e barrancos.
A rigidez no trabalho da desmobilização das atividades empregadas desde ontem, guardada as devidas proporções, faz lembrar cenas da guerra do Vietnam exibidas nos heróicos filmes vespertinos de televisão. De um lado, esquálidos e famintos, como zumbis, ávidos por compensações e riquezas, os garimpeiros com seus espíritos de combatentes assombrados pela presença fortemente armada dos homens da lei, que na verdade não inventaram nada e nem querem saber das pecualiaridades e problemas do batalhão oprimido e já vencido dos garimpeiros, afinal o garimpeiro, com o perdão da redundância, esse cavador da vida recebe o ônus de não ter profissão definida cuja renderia-lhe o sustento de sua familia com mais facilidade, e por isso joga-se-lhe nos ombros a miséria, que é dirigida pelos efeitos de decisões de entes que não usam jamanxim nem boroca e muito menos pés de galo em seus gabinetes para que a força repressora dê fiel cumprimento, que em suma é varrer do mapa toda e qualquer atividade considerada ilegal.
Fato que surpeende é que a operação que iniciou no ano passado seus trabalhos de ontem e hoje e por certo nesses mais 28 dias, apresentam-se mais intensos. ... bruuuummm, -VIu o baruião? pergunta um garimpeiro a outro -É bim aí! no barraco do fulano... depois do estrondo só a intensa fumaça empanando o céu surge no espaço mostrando o local alvejado. -num falei? é lá memo!
Aparentemente sem ordem lógica, surge os constantes sobrevoos sobre as Terras Indigenas Sai Cinza e Munduruku que assustam os aldeados causando terror senão pavor, mesmo a extensão das Terras sendo constantemente monitoradas daí não ter havido intervenção, vez que a Operação é para desmobilização de atividades garimpeiras e o que restou nas áreas garimpadas nas Terras ìndígenas são dois irmãos siameses conhecidos dos garimpeiros que resistem entre a selva e os escombros, que são os terriveis Anopheles e Plasmodium.
Apoio em transporte terrestre para a Força Operacional |
A operação como supramencionada não fez nenhuma intervenção nas Terras Indigenas, já que a mesma é esquadrinhada de ponta a ponta, conforme informações que chegou ao Blog procedente de Jacareacanga, e que especificamente sobre a Aldeia Bananal do Rio Kaburuá que localiza-se proximo a garimpos ja contidos suas operacionalidades, e que uma novidade ocorreu e até se flagrou segundo as informações o pouso de um helicoptero, que de inicio assustou os silvicolas, proximo ao Barraco da Indigena Zilma que teria atividades nas cercanias porém não fora molestada pela equipe ambiental. Segundo a informação e foto registram o flagrante de uma força posando para uma foto com indigenas que fora-lhes subtraido o direito de garimparem em tempo pretérito recente. Por incrivel que possa parecer surge até a ideia salvo melhor juizo do leitor, que a imagem denota uma coação irresistível em os indios que foram obrigados abandonar a garimpagem pela força, se permitirem tirar fotos com seus dominadores.
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