terça-feira, 15/02/2022, 09:32 - Atualizado em 15/02/2022, 09:32 - Autor: FOLHAPRESS
O porto de Camará, no Marajó é um dos pontos de acesso a Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari, no Marajó. | Marco Santos/Ag. Pará |
Quando a menstruação chega, as mulheres da casa recorrem a pedaços de pano. "Nós não temos o dinheiro para comprar, então a gente já tá acostumada a usar o pano", conta Menezes. Os tecidos ora são lavados para serem reutilizados, ora descartados e substituídos. Sem banheiro e água encanada, os moradores da região tomam banho, lavam as roupas e a louça nas águas do rio.
Imagem aérea de Curralinho/PMC | Reprodução |
Com renda insuficiente para todas as despesas da casa, complementam a alimentação por meio da pesca e da caça de animais. A falta de dinheiro, acesso a comércios e saneamento básico adequado para os cuidados necessários durante o período menstrual colocam Simone e sua filha, Jéssica, 23, dentro do espectro da pobreza menstrual.
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