Depois que O Antagônico publicou matéria sobre a prática de exercício ilegal da profissão na comarca de Itaituba, a servidora Sabrina Kécia da Silva foi exonerada pela diretoria do fórum. A bem da verdade, o caso de Sabrina, que atuava ilegalmente há mais de 10 anos na comarca de Itaituba, não é uma situação isolada. Isso se repete rotineiramente nas comarcas do interior, sendo que a maioria das ocorrências é do conhecimento do TJE do Pará. Portanto, necessária se faz uma operação “pente fino” para corrigir, ou pelo menos amenizar os flagrantes dos abomináveis “cargos de política”, que por óbvio comprometem a isenção das decisões judiciais.

Voltando à Itaituba, outro caso, de natureza gravíssima, chegou à redação de O Antagônico. Estamos falando de Gledson Souza Menezes, diretor de secretaria da 2ª Vara, que responde a processo de assédio sexual contra estagiárias da comarca. Seria cômico se não fosse trágico !! Diga-se de passagem que Gledson atua na mesma Vara que a servidora afastada. Ou seja, ao que parece, o TJ usa réguas diferentes para punir serventuários, sendo que Gledson assediou (e talvez ainda assedie) várias mulheres, dentro do prédio, e sequer foi afastado das funções.

O diretor de secretaria foi denunciado, em agosto do ano passado, pela promotora de justiça Ociralva de Souza Farias Tabosa, que ofereceu Ação Penal contra Gledson Souza, pela prática de assédio sexual, delito tipificado no art. 216-A, do Código Penal. Na Ação, a promotora ressalta que Gleison já responde a processo em tramitação na corregedoria do TJE do Pará.

A promotora sustenta, na Ação Penal, que o diretor de secretaria assediava estagiárias e servidoras do fórum, deixando-as em situações constrangedoras. Uma das vítimas, cuja identidade não pode ser revelada porque o processo tramita em segredo de justiça, registrou ocorrência policial na Delegacia da Mulher em Itaituba.

O estranho é que o MP ofereceu a denúncia e a diretoria do fórum, que foi diligente ao tomar conhecimento do caso de Kécia da Silva, quedou-se em silêncio diante das graves acusações envolvendo um diretor de secretaria. Dois pesos e duas medidas. Pelo visto, nos rincões do interior, pau que dá em Chico dificilmente dá em Francisco. Mesmo sendo Francisco um notório assediador de serventuárias da própria justiça ….

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Remendo RP (Comentário) 

Preferindo nada comentar por encontrar-se a redação explicita e de fácil entendimento sobre a relação de assédio, e a denúncia do MP, reporto-me unicamente  sobre o aproveitamento e improvisação de pessoas inadequadas ao aproveitamento dos trabalhos,  sob proteção politica, simpatia, oportunismos fraternais, amizades etc, que são cedidas  normalmente por prefeituras para contribuirem com trabalhos administrativos em instituições públicas de relevância por suas responsabilidades constitucionais, como tribunais de controle da união, estado ou ate municipio, delegacias de policias, foruns de comarcas, etc, instituições tais que requerem recursos humanos capacitados, treinados com capacitações períodicas para otimização de trabalhos de suas responsabilidades, normalmente os servidores dessas instituições foram selecionados através de concorridos concursos públicos e capacitados para as funções para as quais foram contratados e empossados. Como diz a matéria,  sobre o aproveitamento de apadrinhamento politico e muitas vezes é mesmo por necessidade da instituição, no entanto, é melhor sofrer solução de continuidade em seus deveres constitucionais e serviços executados ou em execução que propriamente desenvolver seus trabalhos ao arrepio da legislação que rege a matéria. 

Exemplo prático de uma situação dessas, alem da matéria  do O Antagônico mostrar o aproveitamentro de uma pessoa por dez anos e que não tinha proteção legal seu aproveitamento como servidora, registro um rumoroso caso  vindo da cidade de Jacareacanga, que por carência de um escrivão na PC, a prefeitura cedeu um servidor e não tendo lotação definida colocou para contribuir no atendimento e recepção para auxilio ao delegado. Ato seguido o servidor ja estava  sendo escrivão, investigador, portando arma tal qual cowboy com a arma no coldre, intimidando menores de arma em punho, colocando em sua face  desabonitada por natureza, uma cara mais fechada tipo daqueles policiais dos anos 60, e aí vem o desvio do desvio do desvio de função, começa a exigir propina para relaxar a rigorosidade exibida, e facilitar  a liberação de quem  liberasse ao seu bolso, que era profundo,   alguns fato$ reai$, com o perdão da REDUNDÂNCIA.